quinta-feira, 28 de maio de 2009

15 razões para NÃO se optar pela energia nuclear em Portugal

Apesar de não ser grande adepto da Quercus, li este documento da sua autoria - já antigo, pois data de 2006 - e gostaria de o postar no meu blog. Penso que Portugal tem outras formas de arranjar energia mais barata e com bastante menos complicações a curto e longo prazo.
Peço desculpas ao sr. Patrick Monteiro de Barros e ao sr. Pedro Cunha Travassos, ambos grandes defensores da Energia Nuclear em Portugal.


E passo a transcrever:


Quercus dá 15 razões para NÃO se optar pela energia nuclear em Portugal

A Ordem dos Engenheiros promove quarta-feira, dia 22 de Fevereiro, um debate que pela natureza dos convidados põe infelizmente em causa a isenção técnica que deveria caracterizar tal instituição. Não tendo a Quercus a oportunidade de apresentar a sua opinião naquela conferência dado a organização ter preferido convidar um grupo ambientalistafrancês pró-nuclear do que qualquer voz dissonante a nível nacional, a Quercus vem por este meio apresentar de forma sucinta as 15 principais razões pelas quais considera inviável, num quadro de desenvolvimento sustentável do país e a bem da nossa economia, a opção pela energia nuclear.

1. Portugal tem uma enorme oportunidade na conservação de energia eeficiência energética
As previsões de aumento em 350% do consumo de electricidade entre 1990 e 2020 são um erro tremendo em relação àquilo que está a ser desenvolvido em diversos países Europeus, onde a intensidade energética (energia consumida por produto interno bruto) tem vindo a diminuir e oconsumo per capita estabilizou. No entender da Quercus, existem váriascentrais térmicas, nomeadamente um eventual caso de uma central nuclear, que não se justificam pelo enorme potencial da eficiência energética e conservação de energia, nomeadamente nos sectores residencial e serviços. O consumo de electricidade em Portugal tem vindo a aumentarna ordem dos 6% ao ano, não sendo já argumento o nosso baixo grau dedesenvolvimento. Temos estado a crescer mal e com muitos desperdícios.A correcção deste caminho permite perfeitamente melhorar a qualidadede vida com menor consumo de energia e menor poluição, desde a electricidade à dependência do petróleo em sectores como os transportes.Um Kw/h poupado, d!
e acordo
com a Entidade Reguladora do Sector Energético, é dez vezes mais barato que um Kw/h a ser produzido, inclusive por energias renováveis.

2. O potencial de implementação das energias renováveis em Portugal é enorme
As energias renováveis têm um enorme potencial em termos de expansão no nosso país, em particular a energia eólica, biomassa e solar, sendo que a hídrica já apresenta níveis de exploração bastante consideráveis. Quer pela produção directa de electricidade, quer pelaprodução de calor, Portugal felizmente apresenta condições climáticas e de uso do território que permitem a sua afirmação em termostecnológicos e em consonância com metas estabelecidas na União Europeia que, para 2010, e para Portugal, será de 39% de energias renováveis na produção de electricidade, mas com percentagens crescentes para os anos seguintes.

3. A energia nuclear serve para produzir electricidade e esta representa apenas cerca de 20% do consumo de energia final do país
Uma central térmica recorrendo a combustível nuclear apenas consegue produzir electricidade. A dependência de Portugal face aos combustíveis fósseis, nomeadamente em relação ao petróleo, está directamente relacionada com outros usos da energia em sectores como os transportes e a indústria. A instalação de uma central nuclear não resolve assim os problemas energéticos estruturais de Portugal, que passam muito mais por medidas integradas associadas ao ordenamento do territórioe às actividades produtivas do país.

4. A energia nuclear é muito mais cara
A produção de energia nuclear é das mais dispendiosas, contrariamente ao que é habitualmente comunicado aos cidadãos. O contemplar doscustos de construção e de desmantelamento face ao período de vida da central, faz com que apenas o solar fotovoltaico apresente valores mais elevados, valores estes que no entanto tendem a reduzir-se por efeitos de economia de escala face à sua cada vez maior expressão.

Fonte de Energia
Custos por kilowatt-hora
Eficiência energética
0-5 cêntimos
Hidroeléctrica
2-8 cêntimos
Carvão
5-6 cêntimos
Vento
5-8 cêntimos
Petróleo
6-8 cêntimos
Solar térmica
9 cêntimos
Nuclear
10-12 cêntimos
Solar fotovoltaico
15-20 cêntimos
Fonte - http://www.net.org/proactive/newsroom/release.vtml?id=18534

5. A falácia da produção limpa em termos de emissões de gases de efeito de estufa
Contrariamente ao que se anuncia, a produção de energia através de centrais nucleares não é isenta em termos de emissões de gases deefeito de estufa responsáveis pelas alterações climáticas. A suaconstrução é uma importante fonte de emissões, mas principalmente a exploração do urânio e também o transporte dos resíduos para processamento ou armazenagem, acabam por contribuir significativamente.Os níveis calculados de emissão em termos de ciclo de vida colocam uma central nuclear numa situação pior que uma central a gás natural.

6. Segurança de abastecimento comprometida - Potencialidade de descentralização oferecida pelas energias renováveis é contrariada por uma central nuclear
A segurança de abastecimento é um dos aspectos mais relevantes no sentido de evitar problemas como os blackouts que sucederam na costa Oestedos Estados Unidos em 2000/2001 ou no Brasil, ou ameaças externas comoo bloqueio eafornecimento de determinados tipos de combustível (como sucedeu recentemente nos problemas entre a Rússia e a Ucrânia). Neste quadro, tem sido defendida uma cada vez maior descentralização da produção que, no limite, será baseada em energias renováveis associadas às próprias residências e serviços, até porque desta forma existem menos perdas no transporte. Neste sentido, uma forma de produção centralizada com uma enorme potência instalada contradiz objectivos de longo prazo que têm vindo a ser reforçados à escala europeia e num quadro de maior sustentabilidade da gestão da produção e consumo de electricidade.

7. A energia nuclear só é viável à custa de enormes subsídiosgovernamentais – Portugal apoia muito mais investigação no nuclearque na conservação de energia e renováveis
A produção de energia nuclear continua a beneficiar de fortes subsídios públicos ao abrigo do Tratado Euratom. Ao longo dos últimos 30 anos, a tecnologia nuclear foi brindada com cerca de 60 biliões de Eurospara investigação, um valor muito superior ao atribuído a qualqueroutra fonte de energia. Por outro lado, a industria nuclear continua a reclamar subsídios para a gestão dos resíduos radioactivos produzidos pelas centrais.
Portugal também não faz os investimentos certos em investigaçãoe desenvolvimento na área de energia: o nuclear recebe 110 vezes mais do que a conservação de energia e 7 vezes mais do que as renováveis. De acordo com a Agência Internacional de Energia, Portugal destinou, em 2004, 2,2 milhões de euros para investigação na fusão nuclear enquanto que apenas dedicou 0,32 milhões de euros para energias renováveis e 0,02 milhões para a conservação de energia e apenas no sector industrial. Em causa está a fraquíssima prioridade dada à conservação de energia e eficiência energética e também às energias renováveis.

8. Portugal ficará dependente de tecnologia importada e cara; é mais uma dependência, neste caso perigosa, de outros países
Não existe experiência em Portugal de construção ou manutenção de centrais nucleares, uma vez que essa nunca foi uma opção, mesmo quando outros países enveredaram por essa forma de produzir energia. Neste contexto, as mais importantes valias económicas do projecto serãopara os países e empresas dos mesmos que têm experiência nestas tecnologias e não para Portugal. Ter uma central nuclear com tecnologia importada que ainda por cima se anuncia como experimental, é um risco demasiado elevado a correr.

9. Cenários oficiais mostram que a Europa não aposta no nuclear e Portugal iria estar em contra-ciclo
Na Europa estão apenas em construção duas centrais: a central de Olkiluoto-3 na Finlândia, cujas condições de financiamento passam por uma subsidiação indirecta pela taxa de juro muito abaixo do mercado, providenciada por instituições francesas e alemãs e que não sedeverá vir a repetir, nomeadamente face às novas directrizes de transparência no financiamento do mercado energético na União Europeia,e a central de Cernavoda na Roménia, cuja construção se iniciou ainda no regime comunista, foi suspensa e recomeçada alguns anos depois. O cenário oficial da União Europeia em termos energéticos (modelo PRIMES) de Novembro de 2005 apresenta uma redução da produção de electricidade por centrais nucleares 0,8% ao ano entre 2010 e 2030.

10. Longevidade dos resíduos e herança para as gerações futuras
A longevidade dos resíduos nucleares estima-se em dezenas a centenas de milhares de anos. Será justo delegar nas gerações futuras a resolução de um problema que, nos cerca de cinquenta anos de existênciada indústria nuclear, ainda não conheceu qualquer evolução no sentido de poderem ser tratados sem impactos para as gerações presentese futuras? Ainda na passada semana o responsável pelo depósito de resíduos nucleares dos Estados Unidos referiu que, para o projecto previsto para a Montanha de Yuccan, não se consegue ainda afirmar um prazo deconclusão nem um custo final que, no entanto, deverá ser muito elevado.
Esta questão é ainda mais premente quando se prevê que as reservas de urânio não durem mais do que algumas décadas, o que implica que as gerações futuras teriam que encontrar outra solução para a produção da sua energia (resolvendo um problema que os governos actuais não tiveram a coragem e empenho para resolver), ficando com o ónus de lidar com os resíduos que nós produzimos por muitos milhares de anos.

11. Riscos associados ao transporte e armazenamento dos resíduos nucleares
Uma vez que o reprocessamento dos resíduos nucleares, componente que pode ter maior ou menor peso dependendo do tipo de central, não ocorreria em Portugal, o seu transporte poderia acarretar riscos acrescidos paraas populações e o ambiente por onde passasse, bem como nos locais onde fosse armazenado.

12. Tempo de construção previsto
A construção de uma central nuclear em Portugal levaria cerca de 10a 15 anos até que pudesse estar operacional em termos de fornecimento de energia eléctrica. Por essa altura, Portugal já terá que ter tomado as medidas certas no sentido de acertar o passo com as reduções de emissões de gases com efeito de estufa previstas, sob pena de condenarmos o país à estagnação ou retrocesso económico e social, peloque esta solução em nada contribui para a resolução do problema.

13. Custo de desmantelamento das centrais e suas consequências ainda não estão suficientemente avaliados
O custo do processo de desmantelamento é geralmente estimado por baixo em relação à realidade. Estamos porém a falar de valores de muitas dezenas de milhões de euros. No âmbito do processo de desmantelamento, muitos dos elementos de uma central nuclear têm obrigatoriamente que ser tratados como resíduos nucleares, o que implica custos elevadíssimos de desmantelamento. A experiência nesta matéria é também ainda relativamente reduzida a nível mundial e como já se mencionou, em países com uma forte indústria nuclear como os Estados Unidos, o problema ainda está longe de ter resolução.

14. Secretismo e estímulo ao militarismo
As centrais nucleares tendem a ser encaradas como casos especiais, mesmo em países democráticos, sendo difícil ter acesso a informaçãoconcreta sempre que há algum problema. Para além disso, com a produção do plutónio que resulta do processamento dos resíduos decorrentes da produção de energia, estimula-se a produção de mais armas nucleares com fins militares, alimentando a indústria da guerra a nívelmundial. Existem vários documentos que comprovam que, por exemplo no Reino Unido, o ataque a centrais nucleares por parte de células terroristas foi considerado. A instalação de uma central em território português iria aumentar o risco de Portugal poder ser vítima de um atentado que poderia ter consequências desastrosas em termos ambientais, sociais e económicos. Os custos com a segurança em qualquer central sãoavassaladores e tendem a aumentar.

15. Dificuldade em encontrar uma localização
Considerando as suas necessidades específicas, nomeadamente ao nível da disponibilidade de uma fonte de água abundante e factores de segurança como a necessidade de evitar zonas de maior actividade sísmica, e tendo em conta a exiguidade do território português, a definição e aceitação da localização de uma central nuclear seria uma tarefa muito difícil.


Lisboa, 22 de Fevereiro de 2006

A Direcção Nacional da
Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza


segunda-feira, 18 de maio de 2009

Everybody Knows

Everybody knows that the dice are loaded
Everybody rolls with their fingers crossed
Everybody knows that the war is over
Everybody knows the good guys lost
Everybody knows the fight was fixed
The poor stay poor, the rich get rich
Thats how it goes
Everybody knows

Everybody knows that the boat is leaking
Everybody knows that the captain lied
Everybody got this broken feeling
Like their father or their dog just died

Everybody talking to their pockets
Everybody wants a box of chocolates
And a long stem rose
Everybody knows

Everybody knows that you love me baby
Everybody knows that you really do
Everybody knows that youve been faithful
Ah give or take a night or two
Everybody knows youve been discreet
But there were so many people you just had to meet
Without your clothes
And everybody knows

Everybody knows, everybody knows
Thats how it goes
Everybody knows

And everybody knows that its now or never
Everybody knows that its me or you
And everybody knows that you live forever
Ah when youve done a line or two
Everybody knows the deal is rotten
Old black joes still pickin cotton
For your ribbons and bows
And everybody knows

And everybody knows that the plague is coming
Everybody knows that its moving fast
Everybody knows that the naked man and woman
Are just a shining artifact of the past
Everybody knows the scene is dead
But theres gonna be a meter on your bed
That will disclose
What everybody knows

And everybody knows that youre in trouble
Everybody knows what youve been through
From the bloody cross on top of calvary
To the beach of malibu
Everybody knows its coming apart
Take one last look at this sacred heart
Before it blows
And everybody knows

Everybody knows, everybody knows
Thats how it goes
Everybody knows


sexta-feira, 15 de maio de 2009

Fotheringay

Uma das mais belas músicas que já alguma vez ouvi. Irish Folk. Uma voz linda, instrumental excelente, calminho... uma letra espetacular. Recomendo :)

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How often she has gazed from castle windows all
And watched the daylight passing within her captive wall
With no one to heed her call

The evening hour is fading within the dwindling sun
And in a lonely moment, those embers will be gone
And the last of all the young birds flown

Her days of precious freedom, forfeited long before
To live such fruitless years behind a guarded door
But those days will last no more
Tomorrow, at this hour, she will be far away
Much farther than these islands, for the lonely Fotheringay

- Sandy Denny, Fairport Convention

terça-feira, 12 de maio de 2009

Frase do ano

"Eu sou racional. Sei que o meu oponente é racional.Sei que ele sabe que sou racional.Sei que ele sabe que eu sei que ele é racional".

- Óscar Felgueiras, professor de Teoria dos Jogos, numa das suas tentativas de baralhar os seus alunos, onde apenas acaba por se baralhar mais uma vez a ele próprio :)

sábado, 9 de maio de 2009

Ricos sonhos que ando a ter...

Corrupção na final da taça

Este post podia ter qualquer outro subtítulo, que se encaixaria tão bem como o "corrupção no final da taça". Por exemplo: "Detectives da Praxe" ou "Dragon Ball PT" ou até mesmo "Sondas anais, não obrigado". Agora vou-vos contar a história de um sonho que inclui os seguintes quatro elementos: Futebol, Praxe, Dragon Ball e Sondas anais.

Pelo que me lembro (que já é bastante, diga-se de passagem) o local era o estádio do Jamor, que antecedia em alguns dias, provavelmente, à final da taça que era o Porto-Sporting. Estava eu e outros praxistas do meu curso (Astronomia, apesar de não ter relevância para este post) a fazer o trabalho de detectives (e estávamos todos trajadinhos, e de capa traçada, apesar de estar um calor descomunal). A nossa missão era andar à procura de indícios de corrupção enquanto se efectuava a pintura do estádio (sim, eu compreendo que isto não faz sentido absolutamente nenhum... benvindos aos meus sonhos).
Enquanto procurava por indícios de corrupção entre os empregados ucranianos - método provavelmente muito pouco eficaz... cheira-me que ser detective não é a minha vocação - subitamente todos os meus colegas decidem que não existe tal coisa como corrupção e vão-se sentar sem razão nenhuma nas bancadas do estádio do jamor à espera... de nada. Sinto que algo de muito estranho se passa, mas fico imóvel.

Como todos sabem, os sonhos não têm necessariamente de ter uma história linear. Como tal, da parte de eu ter ficado imóvel ao pé das pinturas frescas do estádio, "saltei" directamente para uma parte dentro do estádio, com uma confusão de gente que não conhecia de lado nenhum. Uns quantos diziam-me que eu era a única esperança, que o pessoal por trás da corrupção estava a controlar a mente de quem se queria opor a eles. Eu fico numa encruzilhada... não conheço ninguém ali à volta, não sei o que fazer, nem por onde começar. Olho para as bancadas, vejo que estão mais cheias. Agora não só têm os meus colegas praxistas, como têm muito mais gente. Dessas pessoas apenas reconheço (no sonho, apenas, porque não me consigo lembrar quem é essa personagem) um jornalista desportivo que estava sempre a falar da corrupção desportiva por trás das pinturas do estádio do jamor. Decido ir falar com ele. Subitamente quando começo a andar sinto-me esquisito. Vejo que tenho um fio de arame a saír... do meu cu! Uma sonda anal! Assustado, e com medo que de ficar com a minha mente a ser controlada pelos "homens da corrupção", apresso-me a tirar o fio. É custoso e dói um bocado, pelo que me lembro. Com a sonda retirada, vejo algo do género:

Photobucket

Assim que o retiro, sinto-me fraco e após alguns segundos, sinto que uma força qualquer me segura e me arrasta para um sitio escuro. Eu tento lutar, mas estou demasiado fraco. Decido que é tempo de usar os meus poderes (que por alguma razão não tinha usado até então, não consigo imaginar qual) subitamente uma aura de energia aparece à minha volta e eu fico bastante mais forte. Nisto largo uma bola de fogo da minha mão e consigo afastar o meu inimigo invisível. Livre de perigo começo a voar (fantástico!) em direcção às bancadas, aos meus colegas de curso. Começo a dizer que estão todos a ser controlados pelos "homens da corrupção" e que têm de tirar as respectivas sondas anais, que é o que os controla. Nisto eles levantam-se todos e vêm em direcção a mim para lutar. Eu agarro-me a um dos meus colegas e tento arrancar-lhe a sonda dele. Ele não deixa e com uma bola de fogo envia-me para o outro lado das bancadas. Vejo o tal comentador desportivo. Tento retirar a sonda dele (mas que trabalho de merda, já viram?) e nisto acordo... a puxar... nada.
Durante uns minutos tento fechar os olhos e voltar ao sonho porque sinto que tenho uma missão para acabar... mas depois dou comigo a pensar "isto é estúpido". Olho para o telemóvel: são 14:16, acabei de dormir 11 horas... e tive o pesadelo mais nonsense que tenho memória.